19 agosto, 2011

METODOLOGIA DA OFICINA DE DIAGNOSTICO


A oficina da etapa de diagnostico do PLHIS, a ser realizada dia 27/8, será dividida nas seguintes etapas:

1. Nivelamento de conhecimento;
2. Trabalhos em grupo;
3. Mapa participativo;
4. Apresentação dos resultados em grupo;
5. Sistematização das opiniões e proposições;
6. Ajuste técnico e análise de viabilidade – discussões e debates;
7. Encaminhamentos e exposição dos próximos passos.

Durante o trabalho em grupo, a atividade será centrada na coleta de informações dos participantes através do registro de idéias por escrito. Estas idéias serão trabalhadas hora individualmente – de modo a colher o pensamento independente de cada participante – e hora em grupos, de modo a suscitar a discussão e democratização das opiniões sobre as necessidades habitacionais e qualidades do município.

O Mapa Participativo, por sua vez, permitirá que os usuários postem eventos georeferenciados no mapa, relatando problemas ou qualidades ligados a habitação. Isso possibilitará o relato da percepção dos moradores do município através de informações localizadas geograficamente, ou seja, cada problema ou qualidade estará localizado na rua,
ou bairro em que ocorre.

Com essas informações poderemos qualificar ainda mais o diagnóstico, integrando o mapeamento participativo, como um instrumento de expressão da população, em complemento aos eventos participativos. Uma vantagem de agregar o Mapa Participativo e os outros instrumentos de participação online é que eles estão disponíveis 24h por dia, a partir de qualquer ponto de acesso a internet. Assim, podemos estender os encontros presenciais (audiências, oficinas) pelo uso da internet nos encontros virtuais.

O grande objetivo da oficina é conhecer a visão da comunidade sobre o déficit, a oferta, e as carências de moradia no município.

15 agosto, 2011

Equipe do PLHIS participa no I Seminário de Integração da Comunidade Dunas

Na semana passada, no dia 11 de agosto, a equipe do Plano de Habitação participou do I Seminário de Integração da Comunidade DUNAS, realizado no Centro de Desenvolvimento Dunas (CDD). A participação na temática de Ambiência e Desenvolvimento Urbano ocorreu de duas formas: pela manhã foi realizada intervenção com a apresentação do Plano de Habitação, e pela tarde a equipe contribuiu nos debates acerca do plano de desenvolvimento para o Loteamento Dunas que está sendo gestado pela Universidade da Periferia (UniPeriferia), promotora do Seminário.
Na intervenção da manhã, foram apresentados slides (ver abaixo) que contaram rapidamente o que é o Plano Local de Habitação de Interesse Social e no que ele pode contribuir para o desenvolvimento de áreas como o Loteamento Dunas - periféricas, habitadas por famílias de baixa renda e com problemas de infraestrutura graves. Afinal, há matérias que por muitas vezes escapam da agenda das instituições comunitárias, mas são a essência do Planejamento Territorial.
Por outro lado, salientou-se os limites do Plano - enquanto instrumento para a gestão da habitação pela Prefeitura Municipal, ou seja, de maneira muito sincera se esclareceu que ao final do PLHIS não serão resolvidos imediatamente todos problemas existentes. Não será o PLHIS que fornecerá casas ou instalará a infraestrutura demandada. Deixou-se claro que o Plano coordena a longo prazo estes investimentos e melhorias, já que se trata de instrumento de planejamento das ações públicas e incentivo às ações privadas. Ao final, salientou-se a necessidade de integração das comunidades na realização do Plano, de maneira que se consiga dar legitimidade às suas afirmações e de modo que a informação técnica recolhida seja qualificada com a visão da população que mora no município.
Pel etapa 2 seminario dunas_apresentacao_v1
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Pela tarde, a participação da equipe ocorreu no sentido de, mesmo sem conhecer a fundo o Dunas e suas necessidades, contribuir com o planejamento de médio e longo prazos, tão difícil de se alcançar a partir de instituições comunitárias que estão sempre sobrecarregadas de "incêndios cotidianos" para apagar - as urgências diárias de quem luta contra a pobreza e pelo desenvolvimento das comunidades de periferia.
As intervenções centraram-se em fornecer elementos para organizar os grandes objetivos do grupo na forma de metas claras a serem perseguidas. A preocupação era de que os sonhos e a visão do futuro da comunidade a serem perseguidos a longo prazo poderiam ser trabalhados mais facilmente no cotidiano através de metas parciais que devem ser definidas. Assim cada "sonho" pode se traduzir em um objetivo claro, com demandas por recursos, dedicação e prazo explícitos. Do contrário, o grupo pode acabar limitando sua atuação a respostas às urgências citadas e aos movimentos de outros atores, como as universidades e a Prefeitura Municipal.
De um modo geral, percebeu-se a qualidade da organização do evento e a disposição para o diálogo franco mesmo de pontos de vista opostos. Apesar de a equipe do Plano estar presente somente no último dia do seminário propriamente dito, percebeu-se através das intervenções dos grupos da Universidade Católica de Pelotas, da Prefeitura Municipal e grupos comunitários (como o "Agora é que são elas") a diversidade de compreensão dos problemas e capacidades do Dunas, assim como foi variado o aprofundamento nas soluções para estes desafios e a maturidade das propostas.
Esta colaboração local não resumiu o âmbito do evento, pois as conexões com grupos da França e Espanha e de outros locais do Brasil demonstraram visão de mundo ampla e rica, que consegue inserir as necessidades e qualidades locais do Dunas no âmbito global de luta pela inclusão e valorização da população.
Vislumbra-se que o grupo envolvido tem qualidades impressionantes e já acumula tanto conhecimento empírico quanto crítica e conhecimento técnico para propor sua própria agenda local de desenvolvimento. De maneira muito madura, a realização do Seminário parece apontar para a certeza de que esta agenda deve ser criada democraticamente e com a contribuição de atores locais e de diversos pontos do planeta. Da mesma maneira sofisticada, ficou claro que a UniPeriferia e o CDD tem conhecimento do que já alcançaram e se veem como capazes de demonstrar ao mundo suas experiências, evidenciando uma mentalidade anti-insular que busca na interação do local com o global suas ferramentas para ação e não tem medo de se expor para o diálogo.
Por fim, é importante deixar registrado que a Equipe Técnica do PLHIS Pelotas agradece o convite para a participação e espera contar com apoio do CDD. UniPeriferia e demais atores locais e suas redes para qualificar a formulação do Plano.

10 agosto, 2011

ADIADA OFICINA DE DIAGNÓSTICO

A oficina de diagnóstico, prevista inicialmente para o dia 13 de agosto, foi adiada. Não foi possível fazer os encaminhamentos necessários (de divulgação, por exemplo) de forma satisfatória a tempo.

A previsão é que seja realizado dia 20 de agosto, ou em um dos próximos sábados. Publicaremos aqui no blog as notícias sobre o cancelamento e agendamento das atividades que virão.

A oficina objetiva discutir com a comunidade o diagnóstico habitacional em desenvolvimento. A oficina será orientada pelos princípios do Enfoque Participativo e da Construção Coletiva, com a finalidade de facilitar o processo de comunicação interpessoal entre todos os participantes.